'Guerra' das maquininhas: facilidade no uso de cartão e concorrência impulsionam mercado
- PHSS Consultoria

- 3 de jun. de 2020
- 2 min de leitura

O aumento da competitividade das maquininhas de cartão no Brasil e a facilidade proporcionada pelo uso do dinheiro de plástico serviram como mola propulsora desse mercado, que movimentou R$ 941 bilhões no Sudeste em 2018. Com previsão de os meios eletrônicos de pagamento crescerem 40% na participação do consumo das famílias em 2019, frente a uma alta de 38,3% em 2018, as empresas que desenvolvem os equipamentos oferecem taxas melhores e prazos menores para que o cliente receba o dinheiro na conta, abrindo uma porta para que pequenos comércios, prestadores de serviços e até autônomos ampliem a modalidade de pagamento, aumentando a base de clientes.
Embora mais de 200 fintechs facilitadoras de pagamento atuem no mercado atualmente, a concorrência ficou mais acirrada em 2019, quando os grandes bancos começaram a reduzir as taxas de juros para pagamento no débito e no crédito. Em abril, por exemplo, a Getnet, empresa de tecnologia do grupo Santander, anunciou a uniformização das taxas das operações de débito e crédito à vista em 2%.
Além dos juros mais baixos, a empresa antecipou o prazo para depósito do dinheiro na conta do cliente. Agora, em dois dias úteis já é possível receber a quantia. Clientes da maquininha Rede, do banco Itaú, também têm a opção de ter o dinheiro em conta em dois dias.
“O cenário é muito favorável, sobretudo para um comerciante que recebia em 30 dias e passa a contar com a opção de receber à vista sem arcar com os custos da antecipação. Esse valor, antes gasto para antecipar, pode ser investido no negócio. Para quem não antecipava, o negócio passou a ter capital de giro liberado na hora”, avalia. Se 30% das vendas de um restaurante que fatura R$ 100 mil são feitas a crédito, esse empreendedor recebe R$ 30 mil somente em 30 dias
Entre os modelos de dinheiro eletrônico, o cartão de crédito é o mais usado no Brasil. Segundo dados da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), o crédito movimentou R$ 965,5 bilhões no ano passado, elevação de 14,6% na comparação com o ano anterior.
Já o cartão de débito transacionou R$ 578 bilhões, aumento 13,8% na mesma base de comparação. Os cartões pré-pagos também ganharam espaço e cresceram 66,5% no ano, movimentando R$ 11 bilhões.
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