Desemprego no Brasil
- PHSS Consultoria
- 15 de abr. de 2020
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Na sociedade atual, que sobrevaloriza o indivíduo e a capacidade de acumulação de bens materiais, o desemprego é, sem dúvida, um dos maiores medos sociais. Para piorar a situação, nas crises econômicas, o temor aumenta e alguns empresários aproveitam-se disso, reduzindo os valores dos salários (arrocho salarial) como forma de aumentarem os próprios lucros, apesar da proteção das leis trabalhistas.

A economia brasileira apresentou redução da taxa de desemprego no começo desta década, em decorrência de vários fatores, como o aquecimento do consumo interno iniciado na década anterior, associado às obras de infraestrutura, notadamente na construção civil, com ótimas perspectivas geradas pela realização de grandes eventos internacionais: a Copa do Mundo (2014) e as Olimpíadas (2016).
Em 2015, a crise das commodities (produtos da agropecuária e de recursos naturais com baixo valor agregado, mas com relevância mundial e cotados nas bolsas de valores, como petróleo, soja, aço, café, açúcar etc.), somada a uma crise institucional decorrente dos estrondosos índices de corrupção, principalmente no setor de infraestrutura, causou o descrédito por parte dos investidores estrangeiros em relação à base da estrutura política do Brasil, o que levou à interrupção dos investimentos, e, assim, a entrada de dólares na economia nacional diminuiu.
Essa turbulência causou o aumento do desemprego, provocando o empobrecimento de uma parcela da população; nessa parcela está o grupo de pessoas que obteve benefícios federais para adquirir bens duráveis, como habitação e veículos, durante a fase próspera da economia brasileira na década de 2000.
Os jovens entre 18 e 24 anos são a faixa etária que sente primeiro a redução da oferta de trabalho. Os motivos disso são vários, mas um dos mais evidentes é a falta de experiência. Para tornar essa situação ainda mais delicada, as economias dos EUA e da Zona do Euro ainda não se recuperaram plenamente, gerando uma expectativa de elevação de juros nesses países, o que pode resultar em uma retirada, ainda mais acentuada, de capital das bolsas de valores nas economias ditas emergentes, entre as quais está a brasileira.
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